Um convite para explorar os labirintos sombrios da mente humana através de contos que desnudam nossos medos mais primitivos. Uma experiência literária que transcende as páginas e se instala nas sombras de sua imaginação.
Existe uma linha tênue entre o real e o extraordinário, entre o cotidiano e o insólito. É nessa fronteira que Pedro Furtado de Oliveira constrói suas narrativas, convidando-nos a experimentar o horror em sua forma mais pura e visceral.
Com uma prosa que flerta com o poético e mergulha no grotesco, os contos de "Quando o medo acometeu os amarantos" não oferecem apenas sustos momentâneos, mas uma sensação de desconforto que se infiltra lentamente, como umidade numa parede aparentemente sólida, até revelar o que se esconde por trás da superfície.
Cada história é uma porta entreaberta para um universo onde o medo assume formas diversas: da paranoia silenciosa que cresce nos espaços vazios de uma casa à presença invasiva de algo que não deveria existir; do encontro com o outro que reflete nossos próprios abismos às forças inexplicáveis que desafiam nossa compreensão limitada do mundo.
"Foi longa a tua jornada: navegaste por terríveis armadilhas, viste tombar tantos heróis sob o peso inconcebível da morte monstruosa, desmembraste tu mesmo outros tantos, no calor pressuroso da batalha, arrancando-os da vida como a um visgo, o sangue deles embebendo tua espada e pondo uma malha escarlate em teu escudo, coroando de glória teu rosto endurecido de numerosas guerras."
Em "O que cresce por dentro", o autor nos conduz por uma jornada perturbadora onde um jardineiro descobre algo aterrador enterrado sob uma árvore. Com uma construção atmosférica meticulosa, somos levados a questionar os limites entre vida e morte, entre o real e o imaginário. As camadas de significado se multiplicam, assim como as raízes que atravessam as paredes da casa, invadindo cada espaço seguro com uma presença inquietante que não pode ser ignorada.
Já em "Moriá", um simples objeto caído do céu transforma a vida de uma família rural, expondo as fragilidades das relações humanas quando confrontadas com o desconhecido. A narrativa avança inexoravelmente para um desfecho onde o horror cósmico se entrelaça com o horror psicológico, deixando marcas permanentes na psique do leitor.
Na perturbadora narrativa de "Morro Iluminado", um jovem testemunha o desaparecimento inexplicável de pessoas em um morro, levadas por misteriosas luzes. O autor nos apresenta personagens tridimensionais, com desejos e medos tangíveis, o que torna a experiência do horror ainda mais visceral. A forma como os habitantes do morro normalizam os eventos sobrenaturais reflete nossa própria tendência a racionalizar o inexplicável para preservar nossa sanidade.
Em "Argus", um homem desenvolve uma obsessão com uma aranha que teimosamente ressurge após cada tentativa de eliminá-la. A relação entre caçador e caça evolui para uma simbiose perturbadora, levando o protagonista - e o leitor - a questionar os limites da própria percepção e a natureza da realidade.
O estilo de Pedro Furtado de Oliveira transita entre o lírico e o grotesco com uma naturalidade desconcertante. Em "Vento Sul", a linguagem adquire uma qualidade etérea enquanto descreve a chegada de um evento catastrófico, criando um contraste pungente com a brutalidade dos acontecimentos narrados. As palavras dançam como as palmas das árvores sob o vento, anunciando uma destruição iminente e inevitável.
A narrativa evocativa de "Maledicência" explora os limites da linguagem, com uma estrutura experimental que reflete a deterioração mental do narrador. O fluxo de consciência vertiginoso cria uma sensação de claustrofobia que aumenta à medida que o texto avança, envolvendo o leitor em um redemoinho de ansiedade e paranoia.
Cada conto é cuidadosamente construído para culminar em um momento de revelação que desafia expectativas. Em "O cadáver", a contemplação de um corpo na praia leva a uma conclusão perturbadora sobre a natureza da morte e da identidade. A ambiguidade calculada do desfecho permite múltiplas interpretações, convidando o leitor a revisitar mentalmente a narrativa em busca de pistas dispersas.
O conto "Atrás da porta" manipula magistralmente a tensão narrativa, intensificando o mistério sobre o que - ou quem - se esconde no quarto 206 de uma antiga pensão. A revelação final não oferece resolução, mas aprofunda o horror existencial que permeia toda a história, deixando uma sensação de desconforto que persiste muito além da última página.
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"Na linha de rebentação, contra a luz ambarina da tarde, qualquer coisa navega à deriva, na direção da areia quente e imaculada da praia. Alheado do mundo, sem nada por fazer que já não tenha sido desfeito e lamentado, espero indiferente que essa massa amorfa se aproxime e se estanque, antes que eu me dê o trabalho de saber o que é. Eis que as ondas me trazem de volta um cadáver."
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"'O que cresce por dentro' me deixou profundamente perturbado pela maneira como Pedro Furtado constrói uma atmosfera de pavor crescente. Como alguém familiarizado com o gênero, posso afirmar que sua capacidade de transformar elementos cotidianos em fontes de horror genuíno revela um talento raro. A narrativa funciona como uma semente que, uma vez plantada na mente do leitor, continua a crescer e ramificar-se muito depois da leitura."
"'Morro Iluminado' conseguiu o que poucos contos de terror contemporâneos conseguem: me fez questionar minhas próprias percepções. A forma como o autor constrói a normalização do horror, com personagens que gradualmente aceitam o inexplicável, cria uma tensão psicológica devastadora. Os diálogos são naturais, mas carregados de subtexto, e a progressão narrativa é impecável. Dias depois de terminar a leitura, ainda me pego olhando para o céu noturno com um misto de fascínio e apreensão."
"Esta coletânea é um caleidoscópio de horrores meticulosamente construídos. 'Moriá' me deixou sem dormir por duas noites consecutivas, e 'Argus' transformou minha relação com insetos domésticos de uma forma que não imaginava possível. Pedro Furtado demonstra um domínio absoluto do gênero, subvertendo expectativas e manipulando tensões narrativas com a precisão de um cirurgião. Cada conto se instala na mente como um parasita, alimentando-se dos medos que tentamos ignorar."
O ebook está disponível exclusivamente no formato PDF, otimizado para leitura em diversos dispositivos como computadores, tablets e smartphones. A formatação foi cuidadosamente projetada para proporcionar uma experiência de leitura fluida e imersiva, mantendo todas as nuances tipográficas e estilísticas concebidas pelo autor.
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A coletânea "Quando o medo acometeu os amarantos" reúne treze contos meticulosamente elaborados, incluindo: "O que cresce por dentro", "Morro Iluminado", "O cadáver", "Perseguição", "Lua nova", "Vento Sul", "...e ne l'etterna por sí mal c'immolle!", "Argus", "Moriá", "Atrás da porta", "Maledicência", "Do not go gentle into that good night" e "Plenilúnio". Cada narrativa explora diferentes dimensões do terror, oferecendo uma experiência literária diversificada e profundamente inquietante.
Devido à natureza perturbadora de algumas narrativas e às descrições vívidas de situações psicologicamente intensas, "Quando o medo acometeu os amarantos" não é recomendado para pessoas particularmente sensíveis ou que sofram de ansiedade. Os contos foram escritos para provocar desconforto e estimular reflexões sobre aspectos sombrios da experiência humana, e podem conter cenas que alguns leitores considerarão perturbadoras.
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"Quando o medo acometeu os amarantos" não é apenas um livro, mas uma experiência que desafia os limites da sua percepção. Cada conto é uma porta para dimensões inquietantes do terror psicológico, um convite para explorar os cantos mais sombrios da condição humana.
Da estranheza que se instala no cotidiano ao horror cósmico que desafia nossa compreensão do universo, estas histórias permanecerão com você muito depois de concluída a leitura.
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"A literatura de horror nos permite confrontar nossos medos mais profundos através do véu protetor da ficção. Nestas páginas, convido você a uma jornada pelos labirintos da mente humana, onde o extraordinário e o cotidiano se entrelaçam para revelar verdades perturbadoras sobre quem realmente somos." - Pedro Furtado de Oliveira
"O homem, na esteira do susto, estancou-se um momento, claramente flagrado. Ele então se levantou, espalmando a poeira da terra nos fundilhos já sujos da calça. Eulália o surpreendera com o ouvido virado pro oco do buraco, a cara de quem estava quase por entender alguma coisa, mas no fundo não entendia."
O que diferencia "Quando o medo acometeu os amarantos" das demais obras do gênero é sua capacidade de transcender os limites convencionais do horror. Não se trata apenas de provocar sustos momentâneos ou explorar o grotesco pelo mero impacto visual. Pedro Furtado de Oliveira utiliza o horror como ferramenta para uma investigação profunda da psique humana.
Cada conto convida o leitor a um deslocamento de perspectiva, um questionamento sobre as estruturas que sustentam nossa compreensão da realidade. Os personagens não são meros arquétipos, mas indivíduos complexos cuja humanidade se revela precisamente nos momentos em que enfrentam o inexplicável.
A linguagem, meticulosamente trabalhada, cria camadas de significado que enriquecem a experiência de leitura e permitem múltiplas interpretações. O ritmo narrativo, ora contemplativo, ora vertiginoso, replica os estados emocionais dos protagonistas, envolvendo o leitor em uma teia sensorial que dilui as fronteiras entre o texto e a experiência vivida.
"O verdadeiro horror reside não no sobrenatural, mas na súbita percepção de que o mundo jamais foi como acreditávamos ser."
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QUERO DESVENDAR ESTAS HISTÓRIAS AGORA!Sinopse completa:
"Quando o medo acometeu os amarantos" reúne treze contos que exploram as diversas faces do horror psicológico e sobrenatural. Do jardineiro que descobre algo perturbador enterrado sob uma árvore em "O que cresce por dentro" ao misterioso fenômeno das luzes no céu que fazem pessoas desaparecerem em "Morro Iluminado"; da contemplação existencial de um cadáver na praia ao homem obcecado por uma aranha que insiste em ressurgir após cada tentativa de eliminá-la.
Em "Moriá", Pedro Furtado narra a história de uma família rural cuja vida é transformada após a queda de um objeto do céu que cria um buraco misterioso na mata. A obsessão crescente do patriarca leva a consequências devastadoras, num conto que mescla horror cósmico e psicológico.
"Atrás da porta" explora a atmosfera claustrofóbica de uma antiga pensão onde o narrador desenvolve uma fixação pelo misterioso hóspede do quarto 206, conduzindo o leitor por um labirinto de paranoia e incerteza.
Com uma prosa poética e visceral, esta coletânea estabelece Pedro Furtado de Oliveira como uma das vozes mais originais e perturbadoras da literatura de horror contemporânea, criando histórias que permanecerão na mente do leitor muito tempo após o fechamento do livro.